TRANSTORNO BIPOLAR
Também chamado de: Transtorno maníaco-depressivo.
Distúrbio associado a alterações de humor que vão da depressão a episódios de obsessão.
MUITO COMUM
Mais de 2 milhões casos por ano (Brasil)
O tratamento pode ajudar, mas essa doença não tem cura.
Crônico: pode durar anos ou a vida inteira.
Requer um diagnóstico médico.
Não requer exames laboratoriais ou de imagem.
A causa exata do distúrbio bipolar não é conhecida, mas acredita-se que seja influenciado por uma combinação de fatores como genética, ambiente, estrutura e química do cérebro. Os episódios maníacos incluem sintomas como euforia, dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade. Já os episódios depressivos são caracterizados por falta de energia e motivação, além de perda de interesse nas atividades cotidianas. Os episódios de alteração de humor podem durar dias ou meses e também podem estar associados a pensamentos suicidas.
O tratamento costuma ser necessário por toda a vida e geralmente envolve uma combinação de medicamentos e psicoterapia.
SINTOMAS
Requer um diagnóstico médico
Os episódios maníacos incluem sintomas como euforia, dificuldade para dormir e perda de contato com a realidade. Já os episódios depressivos são caracterizados por falta de energia e motivação, além de perda de interesse nas atividades cotidianas. Os episódios de alteração de humor podem durar dias ou meses e também podem estar associados a pensamentos suicidas.
As pessoas podem ter:
No humor: ansiedade, apatia, apreensão, culpa, descontentamento geral, desesperança, euforia, mudanças de humor, perda de interesse, perda de interesse ou prazer nas atividades, raiva, tristeza ou entusiasmo.
No comportamento: agitação, agressão, automutilação, choro, comportamentos de risco, excesso de desejo sexual, hiperatividade, impulsividade, inquietação ou irritabilidade.
Na cognição: delírio, falta de concentração, lentidão durante atividades, pensamento acelerado ou pensamentos indesejados.
Sintomas psicológicos: depressão, depressão agitada, episódio maníaco ou paranoia.
No sono: dificuldade em adormecer ou excesso de sonolência.
No peso: ganho de peso ou perda de peso.
Também é comum: fadiga, fala rápida e frenética ou falso senso de superioridade.
TRATAMENTO
Grupo de apoio: Um fórum para terapia e troca de experiências entre pessoas com uma condição ou objetivo similar, como depressão ou perda de peso.
Terapia cognitivo-comportamental: Psicoterapia que tem como foco a modificação de comportamentos, respostas emocionais e pensamentos negativos associados a um distúrbio psicológico.
Psicoeducação: Aprendizado sobre saúde mental que também serve para apoiar, valorizar e dar autonomia aos pacientes.
Terapia familiar: Aconselhamento psicológico que ajuda as famílias a resolverem conflitos e terem uma comunicação mais eficaz.
Psicoterapia: Tratamento de distúrbios mentais ou comportamentais por meio de psicoterapia.
MEDICAMENTOS
Anticonvulsivo: Previne ou controla convulsões, alivia a dor e trata os sintomas de certos transtornos mentais.
Antipsicótico: Reduz ou melhora os sintomas de certos transtornos mentais.
CUIDADOS MÉDICOS
Hospitalização: Um maior nível de cuidado, em que os pacientes são monitorados de perto e no qual podem ser administrados medicamentos que não estariam disponíveis em casa.
ESPECIALISTAS
Psiquiatra: Trata transtornos mentais, principalmente com medicamentos.
Psicólogo clínico: Trata transtornos mentais, principalmente com psicoterapia.
Consulte um médico e/ou psicólogo para receber orientação.
Observação: as informações exibidas descrevem o que geralmente acontece com uma condição clínica, mas não se aplicam a todas as pessoas. Essas informações não são uma consulta médica. Portanto, entre em contato com um profissional da área de saúde se você apresentar um problema médico. Se você acredita ter uma emergência médica, ligue para seu médico ou para um número de Emergência imediatamente.
Fontes: Hospital Israelita A. Einstein e outros.