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Eu não sou assim como você diz!!!

Você já observou em alguém, ou em você mesmo, uma dificuldade de aceitar certas características que os outros, que lhe quer bem de verdade, lhe apontam sobre comportamentos que lhe tem trazido prejuízos na vida, mas que você não consegue perceber como tendo algo errado, ou já viu alguém reagindo assim quando você percebeu claramente que, apesar de parecer ser algo que “é o jeito da pessoa” resulta em prejuízos importantes no seu dia a dia no trabalho, na família, com os amigos, etc?

Bom, veja só que informações importantes podemos ter sobre aspectos de nossa saúde mental que devemos estar atentos e se necessário buscar ajuda para compreender e cuidar de nossa saúde mental.

A situação hipotética citada acima pode ser ilustrada tomando como exemplos a questão de saúde mental que envolve os transtornos mentais. Vejam as diferenças entre o que é vivenciado pelo sujeito como algo que faz parte dele (egossintônico), e portanto, “não” precisando de tratamento, pensa o sujeito, e uma vivência onde o sujeito reconhece que o que esta vivenciando não faz parte dele (egodistônico), percebe que há algo errado, mesmo que não compreenda exatamente o que é.

Uma ilustração das diferenças entre um transtorno mental egodistônico e transtorno mental egossintônico é a comparação do transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) com o transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo.

O TOC é considerado egodistônico, pois os pensamentos, ímpetos e compulsões não são consistentes com a autoimagem do indivíduo, ou seja, o paciente percebe que as obsessões são irracionais e angustiantes devido às compulsões. Em contrapartida, o transtorno de personalidade obsessivo-compulsivo é classificado como egossintônico, uma vez que o paciente geralmente percebe sua obsessão alinhada com o exagero de ordem, perfeccionismo e controle.

Dentro do contexto descrito acima existem particularidades e aspectos amplos e profundos que não seriam possíveis, e nem mesmo seria o objetivo deste breve texto, descrever neste espaço. No entanto, o objetivo é despertar nossa atenção a que tenhamos um cuidado e consideremos importante o que percebemos que acontece conosco em nossas relações cotidianas, e que avaliemos a possibilidade de lidar com tais situações de forma autônoma, ou se devemos buscar ajuda para que não soframos prejuízos em nossa saúde mental e integral, os quais podem ser evitados.

A responsabilidade deste cuidado é de cada um de nós. Vamos nos cuidar!!

Abraços fraternos

Andréia Chagas

Psicóloga Clínica com ênfase em Logoterapia e Análise Existencial

079 9 8818.7577 – Aracaju – Sergipe – atendimentos presencial e online

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